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Versos rimados e bem-humorados, com as ilustrações coloridas e vibrantes da artista plástica indígena Kássia Borges, transformam o leitor em convidado VIP dessa divertida festança. A festa da onça conta a história da dona Onça e do Coelho. Ela quer fazer dele o seu jantar, e para tanto o convida a uma festa de arromba em sua toca. O coelho, que de bobo não tem nada e desconfiado das intenções da pintada, chama toda a bicharada para participar da festa. Afinal, a união faz a força! Para surpresa de dona Onça, o cururu, o tamanduá-bandeira, a cutia, o tapir, a dona Cobra e muitos outros animais chegam rapidinho para comer, beber e papear. Resta saber que plano irá dar certo -- se a onça vai dançar ou se é o coelho que irá parar em sua pança. Além do mais, no fim do livro há curiosidades sobre os bichos que aparecem na narrativa.

Indicado para leitores a partir de 6 anos.


























Adivinha quem foi o miolo do boi
 (Editora do Brasil) - Nessas férias, Duda terá a companhia do primo Beto. Ao receber a notícia, a animação é total, mas, passados os primeiros dias, Duda se sente incomodado e com ciúmes do primo, para quem todos dão atenção. O mal-estar finalmente se desfaz na noite em que os primos vão juntos ver a apresentação do Bumba Meu Boi. O espetáculo festivo se torna um ótimo momento para os primos entenderem o verdadeiro sentido da amizade. Recheado de fascinantes ilustrações, essa obra mostra um pouquinho da história, das cores e das tradições de uma das festas populares mais famosas do Brasil.



























Arte e manhas do Jabuti
 (Autêntica) - Neste livro, revisitamos a Amazônia – reduto do povo guajajara, um dos maiores grupos indígenas do Brasil, que integra a grande família linguística tupi-guarani. E recriamos algumas histórias do esperto quelônio, ainda correntes no caudaloso rio da tradição oral do Maranhão. A aposta do Jabuti com o Gambá inaugura a coletânea, O segundo conto, O Jabuti e o Veado, é clássico e figura em diversas coletâneas em versões muito parecidas. Em ambos, o Veado é derrotado pelo lento Jabuti, que espalha outros de sua espécie pelo trajeto. O livro traz ainda o tradicionalíssimo conto da festa no céu e o clássico duelo do Jabuti com a Onça, onde mais uma vez a esperteza do quelônio supera a força bruta. 


























Contos e lendas da Terra do Sol
 (Paulus Editora) - Os Contos e lendas da Terra do Sol homenageiam as regiões que não são conhecidas dos geógrafos, os reinos desconhecidos, países de opulências e maravilhas. Se, no plano físico, a Terra do Sol é o Nordeste, no imaginário é qualquer país dos contos de fadas, tão familiar aos contadores de histórias, ou o “país da infância”, como definiu Luís da Câmara Cascudo.


























As aventuras de Wiraí
(Kits Editora) – A rica tradição oral dos tenetehara, povo indígena que habita regiões amazônicas, é representada aqui por um conto marcado pela beleza e sensibilidade. Vertida para o cordel, a história narra a trajetória do pequeno Wiraí que, depois de se perder da mãe em plena selva, recorre à ajuda nem sempre confiável dos animais da floresta para se salvar. Em uma jornada de perigos e aprendizados, o menino empreende uma emocionante volta pra casa.

 



























Os dois irmãos e o olu
 (Sesi-SP Editora) - Este livro nos aproxima do imaginário de um povo irmão, que habita um continente muito próximo e ao mesmo tempo muito distante. Suas características se encaixam em nossa ancestralidade da mesma forma que a África se encaixa ao nosso continente, como podemos perceber no mapa-múndi. Recontada em formato de cordel, esta lenda nos mostra como a ganância e a mentira são suplantadas pelo amor familiar e pela justiça na relação conflituosa entre dois talentosos irmãos, que altera a vida de uma pequena aldeia.



Criações – Mitos Tenetehara (Paulus Editora) – Com ilustrações de Luciano Tasso, o livro aborda de maneira simples e direta alguns mitos ligados à criação presentes na cultura Tenetehara. Com isso, se busca resgatar aspectos importantes da realidade brasileira que ficam obscuros ou totalmente desconhecidos do grande público.


A lenda do Rei Sebastião e o Touro Encantado em cordel (Mercuryo Jovem) – Em versos de cordel, este livro conta a história trágica do rei português Dom Sebastião, que aos 24 anos deixou seu país para guerrear na África e jamais retornou. Sendo para todo o sempre aguardado pelos portugueses, o fato deu origem ao fenômeno do Sebastianismo, conhecido em diversas regiões do mundo colonial ibérico. Em nossa versão, com desenhos de Dedê Paiva, o rei ressurge na ilha dos Lençóis, no Maranhão, na figura de um touro errante. Que, segundo a lenda, voltará a ser homem se um corajoso conseguir cravar uma flecha na estrela que o animal traz na testa. 



O tambor do Mestre Zizinho
 (Mercuryo Jovem) - Numa comunidade negra do Maranhão, surgida nos tempos da escravatura, vivia Zizinho, a criança que tudo queria saber. Mas a cada pergunta que fazia, ouvia dos mais velhos a resposta evasiva: é a língua do perguntador. É assim que um dia ele procura a professora Joci, tentando descobrir o que é quilombola. Sempre atenciosa, ela explica. Porém, revelando uma antiga preocupação, a professora tira as dúvidas do garoto. Mas também o convoca para um importante desafio: resgatar a tradição do tambor, que, a cada dia, parece estar desaparecendo da comunidade.  













Fábulas de La Fontaine em cordel (Kits Editora) – Eterna fonte de sabedoria e enriquecimento moral, as fábulas de Esopo (VI a.C) atravessaram os séculos e tornaram-se clássicos universais. Sobretudo depois de primorosamente recriadas pelo poeta francês Jean de La Fontaine. Neste livro, em versos de cordel, estas joias da literatura mundial são novamente revisitadas, com o humor e a leveza que são algumas das marcas da poesia popular. Sem, é claro, perder de vista as valiosos lições que Esopo e La Fontaine nos deixaram.












Os dois irmãos e o olu (Sesi-SP Editora) - Este livro nos aproxima do imaginário de um povo irmão, que habita um continente muito próximo e ao mesmo tempo muito distante. Suas características se encaixam em nossa ancestralidade da mesma forma que a África se encaixa ao nosso continente, como podemos perceber no mapa-múndi. Recontada em formato de cordel, esta lenda nos mostra como a ganância e a mentira são suplantadas pelo amor familiar e pela justiça na relação conflituosa entre dois talentosos irmãos, que altera a vida de uma pequena aldeia.





Adesão do Maranhão à Independência