quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ana Jansen em cordel

O cordel da Ana Jansen ficou pronto. À venda inicialmente no Sebo do Wellington Lima, na Feira da Praia Grande. Usando a unidade monetária do nosso amigo Chico (proprietário do mais charmoso bar da ilha), o folheto custa 4 contos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

No forno, folheto em cordel sobre Ana Jansen


Sai por esses dias folheto em cordel tendo como personagem Ana Jansen, a lendária maranhense  que depois de morta virou lenda. Como todo mundo sabe, nas noites de quinta pra sexta-feira o fantasma da matrona, condenada a sofrer pela eternidade, circula pela cidade em sua carruagem encantada, assustando quem encontra pelo caminho e oferecendo aos incautos uma vela, que no dia seguinte se transforma em osso de defunto. Na sequência, alguns versos.

 

Todo mundo quer saber
Quando vem ao Maranhão,
A história de Ana Jansen
E a sua maldição,
Vou contar neste livrinho
Que o prezado tem na mão.

Mas adianto ao leitor
Pra tomar certo cuidado.
Se o sujeito é medroso,
Com tudo fica alterado,
É melhor ler Walt Disney
Para não sair borrado.

Ana Jansen ficou rica,
Porém pobre ela nasceu,
Mas sua sorte mudou,
Veja como isso se deu:
Casou ela com um ricaço
Que antes dela morreu.

 
Com isso Donana herdou
Uma bolada em dinheiro,
Além de casas e escravos
Que eram do seu parceiro,
Tinha mais ouro Ana Jansen
Do que farinha em paneiro.


sexta-feira, 17 de maio de 2013




Bolívia Querida, a História do Sampaio Corrêa em cordel, virou eBook. O livreto, que agora pode ser adquirido no site da Amazon (clique aqui) foi publicado com o objetivo de homenagear o Sampaio pela ocasião da conquista do Campeonato Brasileiro Série D, e traz em versos rimados a trajetória deste que é um dos mais importantes clubes de futebol do Maranhão.

O time das multidões
Em vinte e três foi fundado (1923)
Por um grupo de esportistas
No bairro do Lira chamado,
Começou humildemente,
Mas logo seria afamado.


O livro rememora os tempos difíceis que se sucederam após a fundação, e de como o Sampaio logo se impôs, derrotando os times da periferia e conquistando seu lugar ao sol, entre os grandes clubes da época:

Na sua primeira fase
Com muita raça e ousadia,
O Tricolor foi fazendo
Uma grande freguesia,
Surrando sem piedade
Clubes da periferia.

Finalmente, certo dia,
Chamou p’rum desafiado
O tal Luso Brasileiro,
Time de endinheirado,
Na época o campeão
De futebol no estado.

Enquanto o Luso era
Um time de condição,
O Sampaio era um escrete
De povo pobre, sem chão,
Sua torcida era humilde,
Só de gente do povão.

Enquanto os atletas Lusos
Tinham nomes de estola,
Vandick, Guilhon, Negreiros...
Do Sampaio, a corriola,
Tinha Zezico, Mundico,
Zé Ratinho e Chico Bola.

Mesmo assim pro time chique
Foi negativo o placar,
O tricolor bateu o Luso,
Que não gostou de apanhar,
E implorando por revanche
Jogou outra vez, sem ganhar.

Com isso a fama do Luso
Aos poucos se escafedeu,
Enquanto a do Sampaio
Rapidamente cresceu,
O Tricolor merecia
Conquistar seu apogeu.



Contabiliza os títulos estaduais:

São três dezenas de títulos
No Estadual conquistados,
Nem precisa ser adivinho,
Pra saber, adiantado,
Que a Bolívia ganhará,
Mais torneios disputados.


Louva o hino Tricolor:

As vitórias do Sampaio
Ganham mais em emoção
Quando o povo canta o hino
Composto para o timão,
Para a Bolívia Querida,
Time de maior torcida,
Em todo este Maranhão.

O hino do tricolor
Foi escrito com esmero,
Na medida, para um time,
Com espírito guerreiro.
Agostinho Reis compôs,
Esse canto verdadeiro.


E resgata a memória de grandes mestres da bola que passaram pelo Clube:

Muitos craques o Sampaio
Teve em seu grande plantel,
Tantos que nem vai dar
Pra citar neste cordel,
Se fosse falar de todos
Iria faltar papel.

Por isso vou relembrar
Alguns nomes de valor,
Craques que defenderam
A camisa Tricolor
Com raça, dedicação,
Com carinho e com fervor.

Peço a bênção a Neguinho,
Jogador que no passado
Pela torcida do clube
Era muito admirado.
Por suas atuações
Sempre será lembrado.

Um grande feito ele fez
Num jogo muito importante
Na final do brasileiro,
Quando o craque, num instante,
Numa decisão por pênaltis
Mandou os cinco pro barbante.


Confira mais detalhes no livro Bolívia Querida: a História do Sampaio Corrêa em cordel, que ganhou também versão em papel.





Taí mais uma valorosa contribuição do poeta e pesquisador da cultura popular, Marco Haurélio, para o entendimento e divulgação do cordel. Vale a pena conferir.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sina, Empréstimo, Desertores, Permuta... Estas são algumas das histórias de Proscritos (que nada tem de felizes, segundo Sidney Gusman, apresentador da publicação em quadrinhos), do artista Beto Nicácio. Marcadas pela tragédia, os contos apresentam uma brasilidade genuína, autêntica, que somadas ao vigor do traço e à força da narrativa, agrega mais valor à coletânea. Proscritos é uma produção da Dupla Criação, com apoio da Fundação Nagib Haickel e vale a pena conferir.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Show de bola o novo cordel de Paulinho Nó Cego, O gol contra do crack. Com humor e poesia, o artista dá sua contribuição na luta contra o crack, uma droga em todos os sentidos. Natural de Pedreiras, terra de João do Vale, Paulo Roberto Gomes Leite Vieira é autor de pelo menos três dezenas de folhetos, a exemplo de Não se futuca onça com vara curta e Os anões do orçamento. Para quem quiser mais informações, o e-mail do poeta é Paulo.nocego@yahoo.com.br

Adesão do Maranhão à Independência