terça-feira, 13 de dezembro de 2011



Uma foto dos tempos do bonde em São Luís. O meio de transporte, que desapareceu da cidade na década de 1960, ainda é comum em cidades como Lisboa.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Biblioteca Nacional quer ampliar seu acervo de cordel


Deu no Diário do Nordeste de 14 de novembro de 2011 (matéria assinada por Fábio Marques) que a Biblioteca Nacional move campanha para divulgar aos cordelistas a Lei do Depósito Legal, que obriga a doação de um exemplar de toda publicação em território nacional ao acervo da entidade. A Biblioteca espera com isso revigorar o acervo de cordéis da instituição, que é pífio (menos de 2 mil exemplares), levando-se em conta a vasta produção do folheto, e se comparado, por exemplo, ao acervo de 4,6 mil exemplares na Universidade do Novo México e ao de 9 mil existentes na Biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos, em Washington.
A chefe da divisão de Depósito Legal da Biblioteca Nacional, Daniele Del Giudice, lembra a previsão de multa para quem não procede de acordo com a lei. Por outro lado, observa que a política da instituição com autores e editores é a do bom relacionamento, sendo um exemplo disso a atual busca pela conscientização. Para se ter uma idéia da situação, um dado considerado alarmante: em outubro passado foram recebidos pelo setor de Depósito Legal da Biblioteca apenas 8 exemplares de publicações de cordel do Brasil inteiro. Os exemplares encaminhados à Biblioteca Nacional passam a integrar a Coleção Memória Nacional, o que asseguraria a guarda e difusão da obra.
Editor e autor de literatura de cordel, o cearense Klévisson Viana disse considerar importante este tipo de ação, mas acrescentou que é preciso mais empenho por parte da BN no sentido da instituição abrir canais de debate com os cordelistas para explicar a lei e a importância da catalogação. O presidente da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), Gonçalo Ferreira da Silva, afirmou que a entidade envia produções dos seus associados à instituição. No entanto, disse achar difícil mobilizar de maneira geral autores de cordel a enviar cópias de seus trabalhos. “Você é um poeta que mora nos cafundó do sertão, você vai estar preocupado com Biblioteca Nacional? Você está preocupado em ler o folheto para os amigos na feira”.


A foto é de uma banca de cordel em exposição na Fundação Câmara Cascudo, em Natal, instituição cujos cuidados que tem recebido não me pareceram, numa visita recente, à altura da sua importância.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011



De São Paulo chega a notícia de que a Caravana do Cordel comemora três anos de estrada com uma grande festa literária na biblioteca Latino-Americana (Memorial da América Latina - portão 5 - acesso pela passarela - metrô Barra Funda.
Mais informações sobre a programação no convite.

Adesão do Maranhão à Independência